quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Crivella lança Disque-Remédio para a população carioca.

Sistema vai agilizar a reposição do estoque no local relatado pelo paciente.


Crivella na visita à Central de Medicamentos
da Secretaria Municipal de Saúde.
Por O Dia

Rio - O prefeito Marcelo Crivella lançou, na quarta-feira, o Disque-Remédio, serviço que vai auxiliar a população em caso de falta de algum medicamento nas unidades de saúde do município. O paciente que procurar um posto médico, clínica da família ou hospital e não encontrar o remédio receitado poderá ligar para o telefone 2599-4760. O sistema vai agilizar a reposição do estoque no local relatado pela pessoa. "Se não tiver remédios para distúrbios mentais, esquizofrenia, ou mesmo um simples remédio para dor, diabetes ou pressão alta, peço que entrem em contato conosco para relatar a situação. Por favor, o nosso número é 2599-4760. Foi num hospital, numa clínica da família ou num posto médico e não tem algum remédio específico que esteja precisando é só ligar para esse telefone", explicou o prefeito, que nesta quarta visitou a Central de Distribuição de Medicamentos e Materiais Médico-Cirúrgicos da Secretaria Municipal de Saúde, em Jacarepaguá. Crivella verificou o estoque de remédios e insumos, comprados no fim do ano passado após a Prefeitura liberar R$ 100.000.000,00 para este fim. De acordo com a programação da Central, nesta quarta seriam distribuídos 8.600.000 de itens, entre insumos e medicamentos, para as unidades de saúde, com destaques para as Áreas de Planejamento (AP) 5.1, que abrange a região de Bangu, Realengo e adjacências, e AP 5.2, que compreende os bairros de Campo Grande, Guaratiba e adjacências. "Essa é uma boa oportunidade para tranquilizar a população e dizer que temos remédios. Aqui, nessa quantidade enorme de caixas, temos 190.000.000 de doses de todos os remédios. A Prefeitura está tomando conta da saúde. Tem remédio para todo mundo que procurar nossas unidades", destacou.

Somente nesse ano, até o dia 15 de janeiro, mais de 57.000.000 de itens já saíram da Central de Abastecimento para as unidades de urgência e emergência (hospitais, UPAs e CERs), centros de atenção psicossocial, hospitais especializados, unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde) e policlínicas. Esse montante de medicamentos corresponde a doses em apresentação de comprimidos, cápsulas, ampolas e frascos. O prefeito ressaltou que, mesmo em um ano de crise financeira, houve um aumento de 6% no número de cirurgias, que passou de 80.000 em 2016 para 85.000 no ano passado. O mesmo percentual de crescimento se deu nas internações, que saltaram de 143.000 para 150.000. "Ano passado, tivemos uma crise sem precedentes no Rio de Janeiro. Caiu a arrecadação, o governo federal repassou R$ 2.000.000.000,00 a menos e as Olimpíadas deixaram uma dívida de R$ 10.000.000.000,00. Mesmo com toda essa crise, fizemos mais cirurgias que no ano anterior", disse o prefeito. Crivella aproveitou a oportunidade para fazer um alerta à população em relação à febre amarela. O prefeito afirmou que não há razão para uma corrida aos postos de saúde porque a Central de Medicamentos está com uma boa quantidade de doses da vacina contra a doença. "Temos em nosso estoque meio milhão de doses. Elas estão sendo distribuídas para todos os nossos postos de saúde para vacinar a população. Agora eu queria lembrar uma coisa. Nós tivemos nesses últimos dias diversos macacos assassinados. Não façam isso. O macaco funciona como um sentinela. Quando ele morre espontaneamente, a gente vai verificar se ele está com o vírus da febre amarela. Aí, nós já vamos vacinar toda a população no local. Não tivemos isso ano passado, não vamos ter esse ano. Portanto, o macaco não transmite a doença, quem transmite é o mosquito. Então, peço à população que não cometa essa maldade contra os macacos nas nossas florestas."

Além das doses da vacina contra a febre amarela, as unidades de saúde receberam mais de 1.800.000 comprimidos e frascos dos analgésicos dipirona e paracetamol. A rede também foi abastecida com a chegada dos remédios para tratamento de diabetes e hipertensão dos pacientes que realizam o acompanhamento nas unidades de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de saúde). Ao todo, foram recebidos mais de 3.400.000 para tratamento de diabetes e 9.200.000 de comprimidos para hipertensão. A rede também contou com a chegada de mais de 739.000 doses de antibióticos. Para os pacientes que sofrem com alergia, as unidades receberam 304.000 medicamentos antialérgicos. As medicações para tratamento de pacientes cardíacos também chegaram nas unidades do município. No total, mais de 892.000 itens, em comprimidos e ampolas.

A grade de medicamentos de saúde mental também está sendo reabastecida com 2.200.000 de itens de doses em apresentação de comprimidos, cápsulas, ampolas e frascos nos hospitais, clínicas da família, centros municipais de saúde, centros de atenção psicossocial e policlínicas.

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