quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Delegada da 36ª DP é encontrada morta em casa, em Realengo

Agentes da Divisão de Homicídios estão no local para a investigação do caso.


DIEGO VALDEVINO

Rio - A delegada Tatiene Damaris, lotada na 36º DP (Santa Cruz), foi encontrada morta em casa, em Realengo, na tarde desta quinta-feira. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) estão no local para a investigação do caso. Às 18h13, o corpo foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) após o fim do trabalho da perícia. De acordo com as primeiras informações do trabalho da Polícia Civil realizado na casa da vítima, a delegada teria sido encontrada na cozinha pelo marido com sinais de hematomas pelo corpo. Não havia sinais de perfuração, nem de tiros, nem de facadas. O marido da vítima foi levado pela Divisão de Homicídios para prestar esclarecimentos. 

De acordo com informações da DH, foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias da morte da delegada Tatiene Damaris Sobrinho Damasceno Furtado. Ela foi encontrada morta em casa, em Realengo. Está sendo realizada perícia no local. Equipes da delegacia estão em busca de testemunhas e câmeras de segurança que possam ajudar nas investigações. Por enquanto, nenhuma hipótese para o crime é descartada. Tatiene Damaris Sobrinho Damasceno Furtado entrou na Polícia Civil, em 2005, como papiloscopista. Em 2008, ela foi aprovada no cargo de delegado de polícia. Tatiene trabalhou na 34ª DP (Bangu) e 35ª DP (Campo Grande) e desde agosto desse ano atuava como delegada assistente da 36ª DP (Santa Cruz). Quando a Polícia Militar chegou ao local do crime, traficantes da Vila Vintém soltaram fogos de artifícios. Agentes da Core foram chamados para dar apoio à PM. Agentes de várias especializadas estão no local.  De acordo com moradores, o marido teria encontrado o corpo "Em nosso bairro não tem milicianos e sim ação de traficantes. Nunca ouvi discussão entre eles. Era um casal tranquilo e ela muito discreta", disse um vizinho que pediu para não ser identificado.

Delegada investigou rompimento de adutora da Cedae.
À frente da 35ª DP (Campo Grande), Damaris coordenou as investigações sobre o rompimento da adutora da Cedae, em Campo Grande, em agosto de 2013. Ela apreendeu a planta da obra feita pela construtora RG Projetos para a fábricas de bebidas Guaracamp e disse haver problemas no projeto. "Há uma falha clara no planejamento da obra", disse a delegada.

Na madrugada de terça-feira, 30 de julho, o rompimento de uma adutora da Cedae atingiu cerca de 200 casas, destruindo mais de 15. A menina Isabela Severo dos Santos, de 3 anos, morreu na inundação e mais de 10 pessoas ficaram feridas. Na época, a RG Projetos disse não ter feito a obra de terraplanagem e a Cedae afirmou não ter sido notificada sobre o procedimento.

http://odia.ig.com.br/

Um comentário:

  1. Devem encontrar o autor deste crime,era uma mulher corajosa, inteligente que no merecia morrer de esta manera.

    ResponderExcluir