quinta-feira, 18 de abril de 2024

Vulcão entra em erupção na Indonésia e país emite alerta de tsunami.


As autoridades se esforçavam para retirar 
11.000 habitantes da área próxima ao vulcão.

Escrito por Diário do Nordeste/AFP 

As equipes de emergência trabalhavam, nesta quinta-feira (18), para retirar milhares de pessoas de uma área remota da Indonésia após a erupção de um vulcão, que obrigou as autoridades a emitir um alerta de tsunami devido ao risco de queda de rochas no mar. A cratera do monte Ruang, no norte da Indonésia, começou a expelir lava e cinzas na noite de terça-feira (16) e a atividade vulcânica registrada na quarta-feira (17) obrigou as autoridades a elevar o nível de alerta ao máximo. O vulcão prosseguia em atividade nesta quinta, e o aeroporto internacional Sam Ratulangi, na cidade de Manado, a 100 km de distância, foi fechado porque "a propagação de cinza vulcânica poderia colocar em perigo a segurança dos voos", informou em um comunicado Ambar Suryoko, diretor da agência aeroportuária regional.

As autoridades se esforçavam para retirar 11.000 habitantes da área próxima ao vulcão, incluindo alguns da ilha remota de Tagulandang, que tem quase 20.000 moradores. "A estrada está coberta de matéria vulcânica", disse à AFP Ikram Al Ulah, integrante das equipes de emergência, que está no porto de Tagulandang. Alguns moradores começaram a abandonar a região por conta própria durante a noite, com medo da erupção. "Durante a noite [de quarta-feira], algumas pessoas saíram por conta própria, mas sem uma ordem devido à erupção do vulcão e à queda das pedras", disse Jandry Paendong, da agência local de busca e resgate. Os socorristas tentam retirar os moradores em barcos e também foram obrigados a transferir 17 detentos da penitenciária da ilha de Tagulandang. 

ALERTA DE TSUNAMI.
As autoridades determinaram uma zona de exclusão ao redor da cratera de seis quilômetros e alertaram para o risco de tsunami devido à queda de material vulcânico no mar. "A comunidade da ilha de Tagulandang, em particular as pessoas que residem perto da praia, devem permanecer alerta à possível queda de rochas incandescentes (...) e tsunamis provocados pela queda de material do vulcão no mar", declarou Hendra Gunawan, diretor da Agência de Vulcanologia da Indonésia. Em 2018, a cratera do vulcão indonésio Anak Krakatoa sofreu um colapso e caiu no mar durante uma erupção, o que provocou um tsunami que matou mais de 400 pessoas e deixou milhares de feridos. O monte Ruang, um vulcão localizado na província de Sulawesi do Norte, entrou em erupção às 21:45 (10h45 de Brasília) de terça-feira e teve outras duas erupções na madrugada de quarta-feira, informaram as agências de vulcanologia e geologia.

A primeira erupção gerou uma coluna de cinzas de dois quilômetros e depois o vulcão expeliu materiais que alcançaram uma altura de 2,5 quilômetros, informou Muhamad Wafid, diretor da agência de geologia, em um comunicado.

A agência de vulcanologia alertou na quarta-feira que a atividade do monte Ruang aumentou após dois terremotos registrados nas últimas semanas. A Indonésia, que tem quase 130 vulcões ativos, registra atividade sísmica e vulcânica com frequência por sua localização na região conhecida como "Círculo de Fogo do Pacífico".

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Criança de 4 anos sai sozinha de creche em Guarapari (ES).

 
Imagens, mostram a criança correndo livremente para 
fora do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei).

Redação Folha Vitória

Câmeras de videomonitoramento flagraram o momento em que uma criança de 4 anos fugiu de uma creche na manhã da quarta-feira (17), no bairro Adalberto Simão Nader, em Guarapari. O menino foi encontrado por uma colega da mãe. Imagens, mostram que a criança corre livremente para fora do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei), passando por uma mulher que, segundo os pais, é a diretora, professores e pelo porteiro, indo para a rua. Ao passar pelos portões, o caminho feito pelo menino não foi registrado pelas câmeras. A mãe da criança, que preferiu não se identificar, contou que estava na academia, logo após deixar o filho na creche, quando uma colega ligou. Para ela, a mulher afirmou ter encontrado o garoto em um campo de futebol, em frente a escola, chorando sozinho e chamando pela mãe. “Uma conhecida minha falou que encontrou o meu filho, correndo, chamando a mãe e chorando no campo. Ela imediatamente pegou na mãozinha dele e entregou à escola. A diretora disse que deve ter sido alguma mãe que deixou a criança no portão, e ele não entrou. Mas todos os dias entrego ele na mão da coordenadora”, disse ela. 

Apesar de ter recebido a notícia de que o filho havia sido entregue em segurança para a creche, a mãe entrou em desespero e foi, imediatamente, até o Cmei. “No exato momento em que fiquei sabendo de tudo, fui imediatamente até o local com a minha sogra. Eles conversaram com a gente, contaram o que havia acontecido, só que totalmente diferente da versão da moça. Disseram que a criança não saiu do portão, que uma pessoa viu antes”

Creche nega fuga.
Além do que foi informado para a mãe, a direção da escola produziu um relatório sobre o caso. No documento, afirma que, após ter sido entregue à coordenação, o aluno foi direcionado ao refeitório para o desjejum. No entanto, a criança teria fugido em direção à portaria principal, mas foi abordada por outras mães ainda no estacionamento e levada de volta para o Cmei. A versão sustentada pelo Cmei, porém, contraria as imagens registradas nas câmeras, que mostram o menino passando do estacionamento e indo para a rua.

Apesar do receio, a mãe se acalmou e voltou à rotina na quinta-feira (18), deixando a criança novamente na creche. Para ela, o mais desesperador ao saber da notícia foi pensar que o filho poderia ter desaparecido ou corrido para a rodovia."Fiquei desesperada no momento. Meu maior medo era ele pegar a rodovia, que fica do lado do Cmei. Mas Deus mandou um anjo para proteger meu filho, e agora ele está bem", comentou emocionada. 

A equipe de reportagem da TV Vitória entrou em contato com a Secretaria de Educação de Guarapari para saber o posicionamento, mas ainda não teve respostas. 

*Com informações da repórter da TV Vitória / Record, Ana Carolini Mota. 
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Substância fatal: A Anvisa decretou a retirada de 13 biscoitos populares às pressas dos mercados


Por: Giovana Misson

Anvisa decretou a retirada de 13 biscoitos populares dos mercados neste mês.

No dia 09 de abril, a Anvisa decretou a retirada de 13 biscoitos populares dos mercados devido fragmentos de metais, que podem trazer riscos à saúde. Na quarta-feira, 17, mostramos todos os detalhes sobre os treze produtos retirados dos mercados. De acordo com o portal oficial da Vigilância Sanitária, 13 lotes da marca Merba estão proibidos de serem comercializados. A medida ocorreu após a Anvisa receber um alerta da rede RASFF, da União Europeia, devido a presença de fragmentos de metais e da importação de lotes dos produtos no Brasil.

LOTES
Os lotes dos biscoitos da marca Merba, de responsabilidade da Organização Verdemar LTDA, CNPJ nº 65.124.307/0005-73, são:
MERBA TRIPLE CHOCOLATE COOKIES 180 GRAMAS (2334109 – prazo de validade 06-12-2024);
MERBA TRIPLE CHOCOLATE COOKIES 180 GRAMAS (2334009 – prazo de validade 05-12-2024);
MERBA RAINBOW COOKIES 150 GRAMAS (2334702 – prazo de validade 12-12-2024);
MERBA NOUGATELLI COOKIES 175 GRAMAS (2334610 – prazo de validade 11-12-2024);
MERBA CHOCOLATE COOKIES 225 GRAMAS (2334702 – prazo de validade 12-12-2024);
MERBA CRANBERRY COOKIES 150 GRAMAS (2334503 – prazo de validade 10-12-2024);
MERBA PATISSERIE DOUBLE CHOCOLATE COOKIES 200 GRAMAS (2334103 – prazo de validade 06-12-2024);
MERBA PATISSERIE DOUBLE CHOCOLATE COOKIES 200 GRAMAS (2334203 – prazo de validade 07-12-2024);
MERBA PAASASSORTIMENT 175 GRAMAS (2334605 – prazo de validade 14 e 16-06-2024);
MERBA SOFT MUFFIN COOKIES (2334809 – prazo de validade 13-12- 2024);
MERBA PATISSERIE TRIPLE CHOCOLATE COOKIES 200 GRAMAS (2334710 – prazo de validade 12-12-2024);
MERBA PATISSERIE FULLY COATED CHOCOLATE COOKIES 180 GRAMAS (2334010 – prazo de validade 05-12-2024);
MERBA PATISSERIE LEMON AND WHITE CHOCOLATE COOKIES 200 GRAMAS (2334109 – prazo de validade 06-12-2024).

“A medida foi motivada considerando o alerta recebido da rede RASFF (Rapid Alert System for Food and Feed), da União Europeia, que informa o recolhimento dos lotes dos biscoitos de marca MERBA, devido à presença de fragmentos de metais que podem implicar em risco à saúde humana, e a comunicação de importação de lotes dos produtos pelo Brasil”, disse o comunicado da Anvisa.

RISCOS.
De acordo com a especialista do TV Foco, Lennita Lee, os alimentos impróprios para consumo podem gerar riscos à saúde do consumidor. Por exemplo, fragmentos de metais podem trazer consequências graves à saúde, segundo o portal Minha Saúde. Alguns são:
Infertilidade; Danos ao sistema neurológico; Complicações renais; Osteoporose;
Câncer.

Desse modo, é de extrema importância a fiscalização da Anvisa nos alimentos para que os consumidores não tenham que lidar com possíveis problemas à saúde, que inclusive, podem ser fatais.

PRONUNCIAMENTO DA MARCA
Até a publicação desta nota, a empresa Merba não se pronunciou sobre o recolhimentos dos produtos citados acima. Além disso, vale lembrar que apenas os lotes citados devem ser retirados dos mercados, os demais continuam com o selo de aprovação da Anvisa.

O QUE A ANVISA FAZ?
No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é responsável por criar normas e regulamentos nas atividades da área. Além disso, a agência também executa as atividades de controle sanitário e fiscalização em portos, aeroportos e fronteiras. Desse modo, a Anvisa fiscaliza e aprova os produtos para consumo dos brasileiros.

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PF suspeita que médico de Bolsonaro era funcionário fantasma na Apex em Miami.

 
Linha de investigação foi revelada pelo jornal O Globo na quarta-feira.

POR ANDRÉ LUCENA.

O médico Ricardo Camarinha, que ocupou o cargo de médico da Presidência da República durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PF), passou a ser investigado pela Polícia Federal (PF). A informação foi revelada na quarta-feira 17 pelo jornal O Globo. Segundo a publicação, a investigação teve início depois que funcionários da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) afirmaram que Camarinha era funcionário fantasma do órgão. Com um salário de R$ 36.800.000, Camarinha não aparecia para trabalhar na agência, segundo os depoimentos dos funcionários. A publicação também aponta que os depoentes garantiram que a nomeação de Camarinha para a Apex foi uma ordem expressa de Bolsonaro ao então chefe da agência em Miami, nos Estados Unidos, o general Mauro Lourena Cid. Atualmente, o médico mora no país norte-americano.

Quando Bolsonaro esteve em temporada nos Estados Unidos, logo após sair da presidência, Camarinha chegou a visitar o ex-presidente. Os depoimentos dos funcionários ocorreram no âmbito das investigações sobre o caso das joias da Arábia Saudita recebidas por Bolsonaro, quando o ex-capitão ainda era presidente. Nessa investigação, Mauro Lourena Cid é suspeito de ter usado a estrutura da agências para negociar ilegalmente os itens. Ele também teria usado a verba da Apex para participar do acampamento golpista em Brasília. Ricardo Camarinha ainda não se pronunciou sobre as informações reveladas.

cartacapital.com.br

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Rotativo volta a ser cobrado em Guarapari (ES).

 
Apesar da volta da tarifa, a prefeitura do município informou
 que pretende fazer a rescisão do contrato com empresa

Após 30 dias sem cobrança, o estacionamento rotativo em Guarapari voltou a funcionar na terça-feira (16). A prefeitura havia determinado a suspensão do serviço declarando falta de pagamento e de obrigações exigidas no contrato. A empresa Rizzo Parking and Mobility, que possui o contrato de concessão de prestação de serviço do rotativo, informou que cumpriu o tempo de suspensão, mas que é inexistente qualquer dívida com o município, uma vez que realizou o pagamento de R$ 800.000,00 em outorga antecipada para a prefeitura na assinatura do contrato, e até o momento não amortizado.“Ressaltamos que não há dinheiro público investido na Zona Azul de Guarapari, 100% dos investimentos que remontam a quase R$ 2.000.000,00 foram pagos pela Rizzo Park e até o momento não amortizados. Há um processo judicial em andamento no qual a Rizzo Park cobra do município a amortização desses investimentos”, disse a diretora da empresa, Roberta Borges.

Ela disse que desde 2019 realiza todas as atividades do contrato, utilizando tecnologia superior ao acordado com a prefeitura.“Um serviço essencial e de caráter contínuo que entrega mobilidade urbana e organização dos espaços públicos. Estão em funcionamento os pontos de vendas no comércio local, assim como os totens de autoatendimento, Pix, QR Code e o aplicativo Rizzo Pay”, completa ela.

Contrato
Por outro lado, a prefeitura, através da Secretaria de Postura e Trânsito (Septran), frisa que a empresa não realizou nenhuma adequação devida e que poderá seguir com a cobrança, mas vai acabar com o contrato de concessão.“Com o prazo expirado na data de ontem (terça, 16) sem ter sido realizada qualquer adequação devida e apontada pelo município, será agora realizada a rescisão do contrato, encerrando as atividades. Nesse intervalo, não há impedimento quanto ao funcionamento dele”, explicou a Prefeitura de Guarapari.

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Lira abre espaço à oposição e desgasta governo após demissão de primo e briga com Padilha.


Escalada de tensões com autoridades do governo motivou 
o avanço de cinco CPIs simultâneas na Câmara.

Por Lauriberto Pompeu, Gabriel Sabóia, Jeniffer Gularte, Camila Turtelli e Victoria Abel — Brasília.

Após a escalada da crise com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e a demissão de um primo da chefia do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) afirmou ontem a líderes partidários que vai abrir espaço à oposição para medidas com potencial de desgastar o governo. O deputado disse que vai autorizar a instalação de cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) simultâneas, movimentação que preocupa o Executivo, e dar andamento a iniciativas que impõem freios ao Judiciário — o ideal para o Palácio do Planalto era esfriar os ânimos entre os Poderes. O “novo round” entre Lira e o Planalto ocorre em momento que o governo tenta ganhar tempo para evitar prováveis derrotas no Congresso, como a derrubada dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão e ao projeto que impôs restrições às “saidinhas” de presos. No caso das emendas, o Planalto propôs um acordo e ganhou fôlego com o adiamento da sessão do Congresso, que estava prevista para amanhã. Pelo regimento da Casa, cinco é o número máximo de CPIs em funcionamento ao mesmo tempo. Entre os requerimentos que já reuniram o número mínimo necessário de assinaturas para a instalação estão colegiados que, por exemplo, pretendem apurar o “abuso de autoridade do Judiciário”, “crime organizado”, “avanço do crack” e “tráfico infantil e exploração sexual”. Via de regra, este tipo de comissão serve de palanque para a oposição, que usa as sessões para desgastar o governo — há temas que resvalam na segurança pública, área em que a gestão petista enfrenta dificuldades. Ainda não ficou definido quais serão instaladas, o que vai ocorrer após acordo entre os líderes.

Troca no Incra.
O “pacote de reação” ocorre na sequência de dois acontecimentos que provocaram incômodo em Lira. Na quinta-feira, ele chamou Padilha de “incompetente” e “desafeto pessoal”, após ficar irritado com o que considerou “vazamento” do governo de que teria atuado a favor da soltura de Chiquinho Brazão (em partido-RJ), que foi mantido preso pelos deputados em votação na semana passada. Ele é apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 2018. Ontem, em um novo atrito, Wilson Cesar de Lira Santos, primo do presidente da Câmara, foi demitido do comando da superintendência regional do Incra em Alagoas, após pressões do MST e a ameaça de uma nova invasão ao prédio do órgão no estado, como já ocorreu no ano passado. O parlamentar afirmou a interlocutores que não gostou de saber da demissão pelo Diário Oficial. Descontente com a decisão, Lira ligou para o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para dizer que o combinado era uma troca simultânea: o seu primo deixaria o cargo para dar lugar a um outro indicado. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, nega que havia essa combinação. Para minimizar o desgaste, Teixeira pediu a Lira que indicasse nomes que tivessem perfil de diálogo com o MST. Outro movimento de Lira foi pautar em plenário a urgência de um projeto que prevê sanções administrativas e restrições a invasores de terra, em meio aos desgastes do governo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e ruralistas diante das ações recentes do grupo. O requerimento foi aprovado, o que dispensa o texto de passar por comissões. — Para que fazemos reuniões, se os acordos não são cumpridos? Isto é um absurdo. Daqui a pouco é melhor não fazermos mais encontros para alinhar a pauta deste plenário — reclamou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Em outra frente, a Câmara vai criar um grupo de trabalho para elaborar uma proposta em reação a investigações contra parlamentares. Operações da Polícia Federal contra os deputados Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) e a prisão de Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), alimentaram entre congressistas a vontade de impor freios. Uma das iniciativas ficou conhecida como “PEC da Blindagem” e discute, entre outros pontos, exigir que o Congresso dê autorização para o início de apurações contra parlamentares e acabar com o foro privilegiado de congressistas, o que empurraria todos os processos à primeira instância. Em direção contrária, o STF decidiu na semana passada estender o foro, amarrando um maior número de processos na Corte. Há ainda a intenção de proibir operações de busca e apreensão nas dependências do Parlamento. Segundo relatos de líderes presentes na reunião, Lira também reclamou de o governo ter retirado a urgência do projeto de lei que regulamenta o processo de falências. Além disso, o presidente da Câmara também afirmou que deve acontecer uma audiência pública no plenário da Casa para debater o papel das redes sociais, assunto que vem sendo usado pela oposição para ganhar espaço, após ataques do empresário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

“Acordo não apareceu”
Há no Planalto temor de que o momento turbulento se reflita em derrotas em votações. Articuladores políticos tentam um acordo para manter ao menos parte do veto às emendas de comissão e liberar aos parlamentares um valor entre R$ 3 bilhões e R$ 3,6 bilhões. O valor aprovado no Orçamento para a modalidade foi de R$ 16,6 bilhões, mas Lula vetou R$ 5,6 bilhões. Rui Costa já levou a Lira a proposta, enquanto Padilha tem capitaneado a conversa com os líderes da Câmara e do Senado. — Estamos construindo um grande acordo com todos os líderes dos diferentes partidos da Câmara e do Senado — disse o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Para avançar no acordo, líderes do governo veem como fundamental a aprovação, pelo Senado, da mudança no arcabouço fiscal que libera R$ 15 bilhões para o governo gastar. O dispositivo foi inserido no projeto que recria o seguro obrigatório para vítimas de acidentes de trânsito, o DPVAT. A alteração foi aprovada pela Câmara na semana passada, mas também precisa do aval dos senadores para passa a valer. Apesar dos esforços, as dificuldades persistem. — Tem questões que vão ter que ir para o voto, como a do cronograma das emendas e a dos R$ 5,6 bilhões. Estudou-se uma proposta alternativa, mas até agora ela não apareceu de fato. A tendência é preservar aquilo que foi votado pelo Congresso. Fizemos muito debate e foi acordado em plenário, publicamente — afirma o deputado Danilo Forte (União-PE), que foi relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024.

Decisões presidenciais sob risco. Emendas de comissão.
O Palácio do Planalto tenta avançar em um acordo sobre o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que diminuiu em R$ 5,6 bilhões as emendas de comissão. O governo avalia quais rubricas irão cair e quais serão mantidas. Pela negociação, deputados e senadores derrubariam apenas parte do veto e manteriam até R$ 3,6 bilhões. A proposta foi levada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Cronograma de pagamento.
O Congresso ameaça restabelecer um cronograma, inserido na LDO, para a liberação de emendas parlamentares. O calendário obrigaria o Executivo a liberar um montante no primeiro semestre, como forma de deputados e senadores atenderem suas bases às vésperas da eleição municipal. Ao vetar a iniciativa, o governo justificou que a medida serviria para “aumentar a rigidez na gestão orçamentária e financeira e dificultar a gestão das finanças públicas”.

'Saidinha' de presos
Uma derrota dada como certa para o governo é quanto ao veto de Lula ao ponto principal do projeto de lei que restringe a “saidinha” de presos. Para o Ministério da Justiça, o trecho que proibia detentos de visitarem a família contraria a Constituição e fere o princípio da dignidade humana. O texto, no entanto, foi aprovado com amplo apoio na Câmara dos Deputados e no Senado, o que incluiu votos de governistas. Nem o PT assumiu posição contrária.

Lei Orgânica das PMs.
O presidente vetou, na lei orgânica das PMs, trechos que tratam do acesso de mulheres nas corporações, participação de policiais em manifestações políticas e o que vinculava ouvidorias aos comandantes-gerais. A proposta aprovada pelo Congresso estabelecia a destinação mínima de 20% das vagas de concursos das corporações a candidatas do sexo feminino. Para especialistas, na prática, o texto não fixava um piso, mas sim um teto.

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Em meio a tensão entre poderes, Moraes vai ao Congresso e diz que antes das redes sociais 'nós éramos felizes e não sabíamos'


Ministro participou, nesta quarta-feira (17), da entrega do anteprojeto da reforma do Código Civil ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em discurso, voltou a defender regulação das redes.

Por Beatriz Borges, g1 — Brasília

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse nesta quarta-feira (17) que, antes da existência das redes sociais, "nós éramos felizes e não sabíamos". A declaração foi durante a entrega do anteprojeto do novo Código Civil ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)."Vossa excelência lembrou que na virada do século, não existiam redes sociais, nós éramos felizes e não sabíamos. Há necessidade dessa regulamentação do tratamento da responsabilidade, do tratamento de novas formas obrigacionais. Então, a comissão fez exatamente isso", afirmou.

Moraes tem sido um defensor ferrenho da regulamentação das redes sociais e, no discurso desta quarta, disse que a questão é "importantíssima", e que o anteprojeto do novo Código Civil, elaborado por uma comissão de juristas, trata do tema."Há necessidade dessa regulamentação, do tratamento da responsabilidade, do tratamento de novas formas obrigacionais. Então, a comissão fez exatamente isso." A visita do ministro ocorreu em meio a um momento de tensão entre o Judiciário e o Congresso. Na terça-feira (16), o Senado aprovou a PEC que torna crime o porte e a posse de drogas em qualquer quantidade. A proposta é uma reação de parlamentares ao avanço do STF em um julgamento que pode descriminalizar o porte de maconha, em pequena quantidade, para uso pessoal.

O g1 apurou que a presença de Moraes não era esperada e que ele avisou que iria já perto da hora do evento. Segundo o Senado e o ministro, no entanto, a visita não teve relação com a aprovação da PEC na terça. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) recebeu nesta quarta-feira (17) o anteprojeto de reforma do Código Civil. O código trata de questões que envolvem o dia a dia dos brasileiros desde o nascimento. O texto regula questões importantes, como casamento e regulação de empresas.

A lei atualmente em vigor foi instituída em 2002 e começou a valer em 2003. A minuta apresentada a Pacheco nesta quarta foi elaborada por uma comissão de juristas que trabalhou no texto durante oito meses. O grupo foi criado por Pacheco, em agosto de 2023, e comandado pelo ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Agora, o presidente do Senado pode acolher o projeto integralmente ou parcialmente. Também poderá sugerir mudanças no texto. Depois disso, ele será o responsável por protocolar a proposta, dando início à discussão pelos senadores. Segundo Pacheco, o tema será prioridade neste ano.

A proposta elaborada pelos juristas prevê modificações em diversas áreas, entre elas, a maneira com a qual animais e famílias são reconhecidos pelo Estado e nas regras para proteção de pessoas no ambiente virtual e em sistemas de IA.

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Fim de plano da Unimed: O encerramento de serviço e comunicado emergencial aos clientes .


Por: Lucas Brito

Empresa precisou se pronunciar após impasse com contratantes.

Atendendo a uma alta demanda, a Unimed tem sede em diversos lugares. No entanto, uma recente situação acabou prejudicando alguns deles. Para quem não acompanhou, em janeiro, os contratantes da Unimed Vitória foram informados que a Benevix, que era administradora dos benefícios, não atuaria mais na intermediação do convênio. Porém, em fevereiro, um segundo boleto de cobrança foi enviado. Depois disso, a Benevix se pronunciou e afirmou que a parceria com a companhia de planos de saúde continuava em vigor. Em contrapartida, segundo uma publicação do Século Diário, clientes teriam relatado que a carteirinha da administradora já não estava mais funcionando. A Unimed, então, disse que os planos coletivos haviam migrado para um regime de contratação direta com a Associação Comercial e Empresarial do Espírito Santo (ACE-ES) e a Associação do Comércio de Bens e Serviços no Estado do Espírito Santo (ACS-ES). Os boletos passariam a ser das entidades. Mais uma vez, a Benevix reafirmou que seria intermediadora até 2028. Houve um novo desdobramento.

O que diz a Unimed?
Após a repercussão do caso, a empresa de Vitória se pronunciou novamente. Em uma nota enviada ao Século Diário, o grupo confirmou que havia, de fato, encerrado o contrato com a administradora Benevix e fez um alerta sobre o pagamento dos serviços.“Qualquer boleto de mensalidade enviado por ela aos clientes é indevido e não deve ser pago. Juntamente com as entidades ACE-ES e ACS-ES, a cooperativa já está acionando judicialmente a administradora para evitar que os beneficiários sejam prejudicados”, pontuou.

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Novo Fiat Uno já tem até código na fábrica de Betim, diz site.


Baseado no Fiat Panda europeu e com a mesma plataforma do 
Peugeot 208, Novo Uno volta a ser alternativa para o Fiat Argo.

Sergio Quintanilha

Novo Fiat Uno ou Novo Fiat Argo? Parece que esta é a única dúvida que existe dentro da Fiat, onde o carro já tem até código na fábrica de Betim, MG. Segundo o site Auto+, o código de produção é FUH e internamente o carro está sendo chamado de “Uno Reborn” (Uno Renascido). O Guia do Carro vem publicando matérias sobre a nova geração do Fiat Uno desde 2020. Recentemente, uma fonte da Stellantis disse que a volta do Uno não fazia sentido porque “no Brasil só funciona carro com o tamanho do Argo para cima”. A opção, portanto, seria o Novo Argo Bio-Hybrid, com o sistema híbrido leve.

As informações trazidas pelo jornalista João Brigato no Auto+ vão em direção contrária e mostram que o discurso pode ter mudado. O Novo Uno ainda pode ser o substituto do Argo, porque seria bem maior do que o Fiat Uno da segunda geração, descontinuado no final de 2021 com a versão Ciao. Afinal, como já dissemos em outras reportagens, o CEO global da Fiat, Olivier François, pretende “ressuscitar” nomes icônicos da Fiat.

A reportagem do Auto+ diz que o nome Uno no Projeto FUH “é uma oportunidade que a marca não deve desperdiçar”. Pelas informações do Guia do Carro, as chances de ressurgimento do Fiat Uno seriam maiores na virada para a próxima década, aí sim baseado no Fiat Panda elétrico e também eletrificado no Brasil. Se as fontes estão falando de carros para 2027 ou 2028, faz sentido. Na Europa, o Fiat Panda Concept (para a segunda metade da década) já foi exibido pela Stellantis e usará a mesma plataforma do Peugeot 208, que serve também ao Opel Corsa e ao Citroën C3. Sendo assim, é natural que no Brasil o nome Uno seja recuperado, pois tem mais força do que o nome Argo, como o Guia do Carro noticiou em 2022. Segundo o Auto+, outros três modelos já têm código dentro da Stellantis: são os projetos do novo Fiat Pulse (FU2), o novo Fiat Fastback (FX2) e o novo Fiat Strada (XBP).

Parelamente a tudo isso, a ideia de um Fiat Mobi elétrico parece distante, mas não é absurda, porque a Stellantis vai começar a produzir o chinês de baixo custo Leapmotor T03 na Polônia. Agora é o momento em que as montadoras estão definindo os carros que serão lançados daqui a quatro, cinco ou seis anos (2028 a 2030). E a fabricação do BYD Dolphin Mini na Bahia tem potencial para mudar o mercado de carros urbanos.

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Advogada de mulher que estava com morto em banco diz que idoso morreu na agência: ‘Paulo chegou vivo’.

 
Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por 
tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver.

Por Felipe Freire, Guilherme Santos, Leslie Leitão, Rogério Coutinho, RJ2

A defesa da mulher que estava com um morto em um banco em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, contesta a versão da polícia e afirma que o idoso chegou vivo à agência. O caso foi mostrado na terça-feira (16) pelo g1 e viralizou. Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Ela disse ser sobrinha e cuidadora de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, e tentou sacar R$ 17.000,00. Para tanto, Paulo devia assinar um documento — mas, segundo o Samu, o idoso estava morto no guichê.“Os fatos não aconteceram como foram narrados. O senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo. Existem testemunhas que no momento oportuno também serão ouvidas. Ele começou a passar mal, e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Erika”, declarou a advogada Ana Carla de Souza Correa. O delegado Fábio Luiz afirmou que Paulo já estava sem vida quando Erika o levou à agência. “As pessoas do banco acharam que ele estivesse doente, passando mal, e chamaram o Samu. O médico do Samu, ao chegar no local, constatou que ele estava em óbito. E aparentemente, há algumas horas. Ou seja, ele já chegou morto ao banco”, destacou.

Os bancários passaram a gravar o atendimento quando desconfiaram do estado de Paulo e chamaram a polícia. Nas imagens, o idoso está em uma cadeira de rodas, e Erika tenta a todo momento manter a cabeça dele firme. A mulher chega a levar o braço direito do idoso à mesa, a fim de assinar o documento. Erika ainda fala com o tio:“Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como.”
“Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço.”
“O senhor segura a cadeira forte para caramba aí. Ele não segurou a porta ali agora?”
“Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento mais.”
“Tio, você tá sentindo alguma coisa? Ele não diz nada, ele é assim mesmo.”
“Se você não ficar bem, eu vou te levar para o hospital. Quer ir para o UPA de novo?”

O delegado acrescentou que as investigações prosseguem. “Ela se diz sobrinha dele. De fato, tem um grau de parentesco, segundo nossas pesquisas. E ela se diz cuidadora dele. Queremos identificar demais familiares”, falou.“Ela tentou simular que ele fizesse a assinatura. Ele já entrou morto no banco”, explicou Fábio Luiz.

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